Arquivos do Blog

Samba Emredo da Portela

Sem título

Portela

Portela

E lá vou eu cantando com minha viola
O amor tem seus mistérios
Por onde me deixo levar
Laiá
Nossa história começa por lá
No engenho da fazenda
Dos cantos de “canaviá”

Bate o sino da capela
Ôi… que é dia de santo, sinhá
Tem mironga de jongueiro
O tambor me chamou pra dançar

Tempo rodou na roda do trem e veio
A inspiração do partideiro
Que versou no Mercadão
Foi nesse chão
Que a estrela brilhou no tablado
O “Madura” pisou no gramado
O malandro do charme dançou
No pagode com outro gingado
Quando o bloco chegou
Agitou o suingue do black
E a nega baiana girou

Cai na folia, comigo, meu bem vem na fé
Na ilusão da fantasia
Vai como pode quem quer

Surgiu a coroa imperial
Em outros caminhos para o mesmo ritual
Portela, meu orgulho suburbano
Traz os poetas soberanos nesse trem para cantar
Que Madureira é muito mais do que um lugar
É a capital do samba que me faz sonhar

Abre a roda, chegou Madureira!
A poeira já vai levantar
O batuque ginga ioiô
Ginga Iaiá

6ª É ultima escola a desfilar no primeiro dia dos desfiles do grupo especial do Rio de Janeiro! Entre 02:25 e 03:50